Você que tem casa com telhado aparente vai gostar dessa notícia que venho trazer para vocês, o Brasil desenvolveu a primeira telha de concreto que capta energia solar, entretanto ainda não estão disponíveis no mercado. Porém é uma ótima notícia.
A princípio a comercialização no Brasil da primeira telha de concreto nacional que usa tecnologia embutida para converter a luz solar em eletricidade será em breve, ainda não temos uma data.
Contudo os revestimentos cerâmicos produzidos pela Eternit, departamento de engenharia civil, são produtos novos no país e são uma alternativa mais prática aos famosos painéis solares.
Os revestimentos cerâmicos da empresa pertencem ao modelo BIG-F10, resultado de três anos de desenvolvimento tecnológico, para que as células fotovoltaicas (a parte que efetivamente capta a energia solar) incorporadas ao material do revestimento cerâmico.
“No caso da Tégula Solar, eles são aplicados diretamente no concreto, respeitando a forma curva das telhas”.
Luiz Antônio Lopes
A telha
O que existe hoje no mercado são placas fotovoltaicas cujos modelos precisam da sua instalação em cima dos telhados. Já essa novidade dos desenvolvedores permite que não precise ter dois gastos. Caso queira obter energia solar, pois a telha já é o próprio painel solar obtendo assim uma redução de custos. Assim esperamos não é mesmo ?
A princípio as telhas medem 36,5 cm x 47,5 cm e são feitas de concreto com células fotovoltaicas na superfície para garantir a geração de energia sem a necessidade de painéis adicionais.
De acordo com Luiz Antônio Lopes as primeiras unidades foram vendidas para clientes selecionados no Estado de São Paulo e na região de sua unidade fabril, em Atibaia, e nos próximos meses devem estar disponibilizadas para o público em geral, segundo a companhia.
O produto já passou pela avaliação do Inmetro e, segundo o fabricante, a comercialização geral deve começar em breve. Instalando as telhas em sua residência poderá captar a luz solar para a produção de energia elétrica. Sem a necessidade de painéis adicionais, pois a própria telha já tem o painel embutido nela.
Queremos democratizar o acesso à energia elétrica originada a partir de fontes renováveis no Brasil, através de uma tecnologia revolucionária que pode gerar retornos sobre o investimento em um período de 3 a 5 anos, disse o presidente do Grupo Eternit.
Luís Augusto Barbosa.
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Lais Basso
Arquiteta e Urbanista formada pela Universidade Paranaense - UNIPAR e apaixonada pela profissão
